BANCO VERMELHO É INSTALADO NO MUNICÍPIO EM PROL DA LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER

Na manhã desta quarta-feira, dia 20 de agosto, a Prefeitura de Lajeado do Bugre, através da Secretaria de Assistência Social, inaugurou o “Banco Vermelho”. Essa iniciativa tem alcance internacional e representa a luta contra o feminicídio, que ganha ainda mais destaque neste mês, conhecido como Agosto Lilás, dedicado ao combate à violência contra a mulher.

 

O evento contou com a presença do prefeito Ronaldo Machado, da primeira-dama e secretária de Assistência Social, Aline Lýrio, da presidente do Legislativo, vereadora Kevilim F. Amorim, além de secretários, vereadores, servidores públicos, brigada militar e cidadãos do município.

 

Outro momento importante foi a presença da Dra. Denise Argemi, coordenadora nacional dos Bancos Vermelhos. Ela destacou que esse espaço deve sempre ser um convite à reflexão e à construção de uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.

 

Para a secretária Aline, o Banco Vermelho representa uma forma de mostrar às mulheres de Lajeado do Bugre que elas podem contar com os órgãos públicos e os responsáveis pela fiscalização. Ela reforça que não toleramos a violência contra as mulheres e que combater essa violência é uma de nossas principais prioridades. O Banco Vermelho continuará sendo um símbolo de acolhimento e de alerta, lembrando a todas que elas não estão sozinhas, explica a secretária.

 

Também estiveram presentes no evento Rita Ferraz, Ana Felix Vieira e Elizabeth Valez da Silva, de Palmeira das Missões. Elas fazem parte do Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres.

 

O Banco Vermelho é a tradução para o projeto “Panchine Rosse”, iniciativa criada na Itália em 2006 pelo movimento Stati Generali delle Donne. Essa é uma política pública simbólica com três funções principais: educativa, ao promover debates e reflexões sobre o feminicídio; protetiva, ao orientar e divulgar canais de denúncia; e memorial, como homenagem às vítimas. A cor vermelha simboliza o sangue derramado por mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ vítimas de violência.

 

Canais de denúncia:

  • 180 – Central de Atendimento à Mulher
  • 190 – Polícia Militar

 

Veja na integre o evento: